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A fibra óptica em aplicações empresariais

Alterando de fibra multimodo 62.5 µm para 50 µm

Sistemas de fibra multimodo continuam sendo a solução de cabeamento mais econômica para Data Centers, redes locais (LANs) e outras aplicações empresariais. Em comparação com a fibra monomodo, os sistemas multimodo oferecem custos significativamente mais baixos para transceptores, conectores e sua instalação, enquanto atendem e superam os requisitos de largura de banda e confiabilidade das redes mais exigentes. Se você está projetando uma nova instalação de curto alcance, provavelmente escolherá fibra multimodo OM3 de 50 mícron (µm) ou uma fibra multimodo OM4 otimizada para laser. Estas fibras preservam os benefícios de melhor custo de sistema em relação a fibra monomodo, ao usar tecnologia laser 850 nm de baixo custo. Podem operar entre 10 Mb/s e 10 Gb/s, e suportarão futuras velocidades de 40 e 100 Gb/s. Mas se você está atualizando um sistema existente, que já tem instalado fibra multimodo 62,5 µm, você ficaria com 62,5 µm? Ou deveria trocar e obter um melhor desempenho com uma fibra OM3 ou OM4 de 50 µm?


Por que existem dois tamanhos de fibras?

Os números em discussão - 50 µm e 62,5 µm - referem-se ao diâmetro do núcleo da fibra, através da qual os sinais de luz são transmitidos. As primeiras fibras ópticas implantadas na década de 1970, tanto para aplicações de curto e longo alcance, eram fibras multimodo de 50 µm. No início da década de 1980, a fibra monomodo foi substituída por fibra de 50 µm em instalações de longa distância. No entanto, a fibra multimodo de 50 µm continuou sendo a mais econômica para interconexões de curto alcance, como backbone de prédios e campus universitários, de até 2000 m. Porém, à medida que a velocidade dos dados aumentava, a fibra de 50 µm não podia mais suportar velocidades de 10 Mb/s, pelos dois quilômetros (km) que algumas universidades exigiam. Não se podia acoplar energia suficiente a partir das fontes de luz LED, em uso naquele tempo, no núcleo de 50 µm para atender estas distâncias de conexão.

Como solução para este problema, em 1985 introduziu-se a fibra multimodo de 62,5 µm. Ela podia capturar mais luz de LED em seu núcleo maior, de modo a suportar facilmente conexões em campus universitários de 10 Mb/s em distâncias de 2 km. Por outro lado, a fibra com núcleo maior era mais fácil de cabear e conectorizar; dessa forma, tornou-se a fibra mais usada na América do Norte em aplicações empresariais de curto alcance. Hoje em dia, as taxas de dados superam 10 Gb/s e os lasers substituíram os LEDs. A fibra de 62,5 µm atingiu seu limite de desempenho. A fibra de 50 µm oferece até dez vezes mais banda do que a fibra de 62,5 µm. Além disso, os avanços da tecnologia tornaram a fibra de 50 µm mais fácil de utilizar.


Opções de fibra multimodo

Se você está considerando uma mudança de fibra multimodo de 62,5 µm para uma fibra multimodo de 50 µm, é importante primeiro entender a terminologia utilizada para denominar os diferentes graus de desempenho deste tipo de fibra. A Tabela abaixo explica essas denominações. A classificação mais recente de fibra multimodo é a OM4, que representa uma fibra de 50 µm otimizada para laser e possui uma largura de banda modal efetiva (EMB, pela sigla em inglês “Effective Modal Bandwidth”) de 4700 MHz-km a 850 nm. Ela foi projetada para a transmissão de 10 Gb/s em distâncias maiores. É importante lembrar que a norma IEEE 802.3ba só inclui como meio de suporte (fibra óptica multimodo) as fibras OM3 e OM4 para Ethernet de próxima geração de 40 e 100Gb/s. As fibras OM1 e OM2 não oferecem suporte para essas aplicações.







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