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Instalação e organização de cabeamento estruturado

Nenhuma outra área de tecnologia ou de aplicações de informática cresceu tanto nos últimos anos como a de redes locais. Os motivos podem ser classificados pelas tecnologias de cabeamento e produtos (software e hardware) para rede de computadores. Embora pareça uma questão simples, um dos problemas mais difíceis de resolver em comunicação de dados é o sistema de cabeamento. Para que dois ou mais dispositivos ou equipamentos possam se comunicar em um sistema de cabeamento é preciso um caminho físico para o tráfego de sinais entre eles. A situação mais comum e tradicional tem sido a conexão de estações de trabalho dispersas ao longo de um edifício a uma ou mais centrais de processamento de dados ou servidores de redes.

Para a topologia atual do tipo estrela deve haver um segmento de cabo interligando cada estação de trabalho ao servidor, ou, melhor, ao centro de distribuição do cabeamento. O cabeamento é a infraestrutura necessária para a implementação de qualquer rede de computadores e é, também, o investimento inicial. Por esse motivo, deve ser estruturado para oferecer a maior flexibilidade possível. O termo flexibilidade aqui é relativo, pois para cada ponto de trabalho deve haver um ponto físico de rede para a sua conexão ao centro de distribuição dos cabos.



Os meios de transmissão comumente usados para redes locais são: cabos de pares trançados e cabos ópticos. O mais utilizado em LANs é o cabos de par trançado sem blindagem (U/UTP-Unshielded Twisted Pair). O cabo óptico é utilizado para o backbone interno e de ligação entre pontos distantes, por sua imunidade total à interferência eletromagnética, bem como pela baixa atenuação no sinal transmitido ao longo do segmento do cabo.

Os cabos continuam evoluindo com a necessidade dos usuários por maior largura de banda. A fabricação desses produtos dentro dos parâmetros estabelecidos pela ISSO/IEC 11801 (Information technology – Generic cabling for customer premises – cabeamento estruturado para as dependências do cliente), leva em consideração o balanceamento entre os parâmetros elétricos característicos de cabo de par trançado.


ABRANTES FILHO, A. Instalação e organização de cabeamento estruturado. Revista RTI (Redes, Telecom e Instalações), ano 15, n.168, p. 34, mai., 2014

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